Você já viu esta cena: no aeroporto antes mesmo do embarque as pessoas se amontoam em frente aos portões ainda que saibam que os assentos são numerados. Na entrada do avião e no pouso pode haver empurra-empurra, olhares de impaciência, alguém que não dá vez..
A arte da convivência em sociedade exige que sejamos maleáveis e ponderados. Isto falando de adultos – onde temos anos de experiência a mais comparado às nossas crianças. Elas estão começando a entender como funcionam as coisas. Que são muitas: dar a vez, esperar, dividir, não acreditar que o outro vá agir como eu espero que o faça…
Por isso incidentes podem acontecer. Nos parquinhos há sempre a necessidade de mediação dos pais. Apesar de ser muito bom um distanciamento para que os pequenos aprendam por si só a desenvolverem estratégias na resolução de conflitos, os pais podem orientar de longe as situações.
Imagine a cena: duas crianças tentando descer no mesmo escorregador. Os pais podem intervir vendo o óbvio: quem chegou primeiro?
Então o outro espera e logo na próxima descida é sua vez.
Rolou algum estresse? Alguém se machucou? Essas situações geram constrangimento, mas é necessário agir para melhorar a situação. Como?
- Ao invés de afastar a criança já no primeiro momento, tente a aproximação para um pedido de desculpas.
- Se for possível, o ideal seria que a criança ajudasse a “cuidar” desse amigo: oferecendo-se para passar água ou gelo no machucado.
A empatia apesar de ser inata deve ser estimulada. E os pais devem ser termômetros para que os filhos percebam o que foi legal ou não.
Além de, é claro, vivermos realmente a empatia nos nossos exemplos com as crianças e com as outras pessoas. Do trânsito ao avião. Isso é fundamental para aprender e reproduzir comportamento, e, para tornarem-se adultos bons e verdadeiros.